Não é engraçado como ficamos quando estamos apaixonados? Não sei se você, que está lendo isso agora, vai se identificar com o texto, mais sei que a maioria concorda no quão idiota ficamos nesse estado passional. Parece que tudo lembra 'aquela' pessoa. Desde dois ratinhos fedorentos no meio da rua à poesias musicadas/escritas. Claro, tem também todo um lado bom, o lado de se sentir vivo, o lado de criar, sonhar, viver uma fantasia envolvente [ui], nessa dança infinda [pelo menos por aquele instante tão breve de paixonite]. E a gente ri à toa, se pega olhando pro nada, imaginando onde, como e com quem está o personagem de seus sonhos [mesmo sabendo muito bem onde ele está - na sua cabeça]. E a gente faz planos, sonha, se diverte criando enredos, se arruma mais, se diverte mais, se cuida mais, se gosta mais. Mas é uma coisa particular. O objeto de desejo quase sempre não passa de um coadjuvante que vem a representar um papel que nem é tão importante assim, se você parar pra pensar. Porque este não passa da personificação dos nosso desejos mais secretos, das nossas aspirações e sonhos. Ou seja, na verdade esse personagem, essa coisa que nos deixa felizes o tempo todo, que nos faz devanear no meio do dia [e nas horas mais impróprias], nada mais é do que o reflexo de nós mesmo, refletidos em alguém que nem sempre é metade do que pensamos.
Então chegamos na parte mais chata da história: A desilusão. Esse é um estado quase que inevitável, ainda mais quando se sonha alto demais. Sim, a velha história de que "quanto maior a subida, maior o tombo". E é fato. Pessoas criativas e sensíveis em geral são as que mais sofrem nesse estágio. O mundo cai [/maysa], o chão foge, a vida perde o sentido (//.-), a gente promete a si mesmo que nunca mais amará ninguém [nem preciso expôr sobre a veracidade dessa promessa]... Há quem se entregue às bebidas [desculpadecachaceiroQ/] e tem os que se fecham pro mundo [mimimis]. Mas há quem consiga superar. E o pior [ ou seria melhor? ]: Tem gente que acha esse o estágio mais bonito da paixão. O estágio da dor, onde sentimos na pele nossa humanidade, nossas limitações e enfim nossa capacidade de regeneração [que venhamos e convenhamos sempre nos surpreende].
Agora, uma opinião pessoal, posso? [claro que sim, o texto é meu ok bjs]
Eu acho horrível não pode controlar a mim mesma e o que sinto. Odeio me deixar levar e me deparar com um lado meu tão bobo, que tento esconder até de mim própria. Mas na maioria das vezes quando vi, já foi. Lá estou eu, de novo, enveredada na teia confusa da paixão.
Enfim, acho que é irremediável. A gente pensa que supera, mas não. A gente só muda de foco. Quando percebemos lá vamos nós de novo se perdendo nesse círculo vicioso, esse ciclo inacabável, essa Ciranda de Fortune que denominamos Paixão.
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-Texto inspirado em tantas conversas de dias e madrugadas a finco com Aava e Lid. Conversar com vocês é me entender melhor, é nos entender cada vez menos (6). E sim, o texto não segue regras textuais ou contextuais. "A regra é ter sintonia do inicio ao fim e ser fiel à intenção do autor."[/Aava]
(y)
E por hoje é só, beijosmeligaoumandasms.
Me amarrei no texto, Lisa.
ResponderExcluirBem humorado. Uma analise fiel das coisas que sentimos e que vivemos quando somos 'agraciados' pela paixão.
Sou teu fã.
FOREVER! de depois.
=*
concordo com isso tudo aí, que vc falou!
ResponderExcluir/kiabbo
Muitas verdades nesse texto, acho que cada pessoa que ler se identificará em um trechinho. Mas enfim, gosto do que escreve, gosto das entrelinhas em seus textos (nem sempre as vejo mas sei que existem), gosto de descobrir um pouco mais de você em cada texto, eles sempre carregam muito de você. São sempre lindos.
ResponderExcluircoisa linda da minha vida,orgulho lá no alto
ResponderExcluir"r. Porque este não passa da personificação dos nosso desejos mais secretos, das nossas aspirações e sonhos."
ResponderExcluirLeia o texto "Ele", noturno sololóquio, beijos.
(6)
". O mundo cai [/maysa], o chão foge, a vida perde o sentido (//.-), a gente promete a si mesmo que nunca mais amará ninguém [nem preciso expôr sobre a veracidade dessa promessa]... Há quem se entregue às bebidas [desculpadecachaceiroQ/"
Por que vocÊ tá explanando nossas conversas aqui, amiga?
/)
Caaaaaaara, foi vocÊ mesma que escreveu esse texto? Parece que vocÊ releu todas as nossas conversas desde o início dos tempos...
È assim, exatametente assim. Eu gosto da fase da dor, gosto de todas as fases. Saudade. Depois de tanto repetir o clico parece que pra mim perdeu a graça, fiquei fria. Não me iludo mais, todos os garotos são bobocas e infantis. "Ele carrega a inseguraça que atinge a todos os homens dos 15 ao 60 anos, ou talvez pro resto da vida."
"Todos os homens tÊm entre 12 e 18 anos."
Estou numa fase entre aspas, vivendo as teorias estudadas. Acho que vou aprender os joguinhos (Leia: O Jogo, noturno solilóqui) /). Essa coisa da paixão agora vai ser como um quartel geral, arma-se estratégias basedas no que suduz e no que magoa. Acho que aí paramos de sofrer. :s
Enfim, o que eu escrevi não tem nada a ver com nada, mas a Lisa com certeza vai entender. (Estou escrevendo do laboratório de redação da facool, teclado desconfigurado, mas não podia ler e não comentar, foi mais forte que euQ/
Faço um cometário decente quando eu chegar á casa, beijosamordaminhavida.
adoooorei o blog!
ResponderExcluirE concordo com o que escreveu... primeiro a gente procura ficar mais bonita, se arrumar mais.. depois se acontece o 'tombo' a gente sofre, se fecha e acha que nunca mais vamos conseguir se recuperar, mas isso nos fortalece para amadurecermos e nos preparar pra outra. E também que graça teria se tudo fosse como planejamos ou queremos e se todo mundo que a gente resolve gostar gostasse da gente!? não teria graça nenhuma passar pela vida desse jeito. :D
bjus. Continue escrevendo!