Hoje deu vontade de escrever... Escrever sobre nada em especial, talvez o post nem tenha um nome, talvez eu no fim dele apague e não aperte em 'publicar postagem'. Mas eu não sei o que tem acontecido comigo, com o mundo à minha volta. Tudo tem acontecido tão rápido e tão devagar ao mesmo tempo que não consigo entender o que tá valendo, o que é pra ser levado à sério, o que pode me magoar, o que eu sei que não vai dar em nada, o que realmente vale a pena. Sempre soube que eu era uma pessoa confusa. Sempre transpareci isso seja com o que escrevo ou na hora que falo e começo a gaguejar, porque vem tanta coisa na cabeça que a fala não consegue acompanhar. Uma pessoa me disse que eu me exponho demais, que me mostro demais e que isso não é bom pra mim. Que eu sei do que é bom pra mim? Viver já me é o ápice. E é o que me basta. Não sei me medir, fato. Eu vivo demais, eu choro demais, fico feliz demais [e por pouca coisa], eu sofro demais, faço cena, dou a cara a tapa e ainda viro a outra face. Eu quero ser feliz, man! Eu busco isso a cada dia da minha vida, a cada momento que respiro, em cada lugar, cada esquina, cada rua que passo, em cada pessoa que olho, em cada olhar, cada sorriso, cada gesto e gosto. Sou desesperadamente apaixonada pela vida, por viver. Por mais que eu tenha meu tempo down, até mesmo nesse tempo o que eu faço é buscar por algo mais, é um grito desesperado de chamar atenção da vida. 'Hei! Eu tô aqui, não me passe em branco!' Cada momento é único, cada instante precioso, e cada fôlego um novo começo. é engraçado... Eu tive uma fase muito depressiva na vida, e um amigo meu esteve na mesma fase no mesmo momento que eu. O que eu podia fazer? Eu tinha que tirar forças de algum lugar por nós dois. E em uma das nossas conversas, depois dele muito se lamentar e muito choro e muita lamúria eu levantei [a gente tava num banco num parque] e falei "Cara! Na boa? Você tem que levantar da cama um dia e pensar 'porra, eu QUERO ser feliz, não aceito mais isso!' Queira ser feliz, escolha ser alegre, escolha ver o que a vida tem de bom. Põe uma musica animada, dance, faça café cantando bem alto a música, e não aceite mais isso na sua vida!" Na hora me deu um estalo. 'Comassim?' Eu tava ali, animando o cara, e acabou que eu tomei aquilo pra mim. No outro ia tava eu cantando 'Bom dia' do vander Lee, acordando todo mundo da minha casa. Não, isso não é um texto de auto-ajuda [apesar dele estar me ajudando e muito], é só um texto. E eu já nem tenho mais o quê escrever. E vou clicar nessa porra de publicar postagem sim, porque eu não fiquei gastando tempo digitando à toa. See ya, folks.
Minha vontade de descobrir um pouco de você a cada novo texto, me traz aqui todos os dias. Mas além dessa vontande enorme de "te descobrir" o que me traz aqui é a vontade de me deparar com textos lindamente escritos por ti, alguns tão difíceis de comentar, pois o texto em si já diz tudo, e qualquer coisa a "acrescentar" e ou "criticar" é capaz de estragar a real essência que existe no texto. Mas enfim, amo acompanhar seu blog, amo descobrir um pouco de ti em seus textos, gosto do jeito que escreve e do que escreve, são jeitos simples de se libertar de tantas coisas boas ou ruins. Enfim, é isso.
ResponderExcluirBeijos, Gi.
Eu podia comentar só com esse texto, http://noturnosoliloquio.blogspot.com/2009/01/contenha-se.html.
ResponderExcluirMas eu ainda tenho que dizer; cara, cê é louca, sabia?
Apaixonantemente louca.
Louca pela vida.
Você expôs nesse texto o nosso ELO, onde a gente se entende mais, onde não tem pra onde correr, é a Lid e a Lisa, intensas, inconsequentes, emos, e querendo ser felizes todos os dias.
É esse o ponto em que nossas almas-gêmeas se encontram, é aqui que eu sei que nesse mundo só existe uma pessoa que vai conseguir traduzir a velocidade da minha intensidade. E essa pessoa é a Lisa.
♥