"O Sol já começara a se pôr, assim como minha história com Sandro. Talvez já tivesse terminado há tempos, como ele mesmo insistia em dizer tantas e tantas vezes. Mas ali, sentados naquela areia, que começava a esfriar, o tempo parecia ter parado. O Sol, que antes era uma enorme bola de fogo, agora já era engolido pelo horizonte. Tento não chorar, e embargada de lágrimas e sentimentos, peço um beijo. O último. Receoso pelo que poderia significar, Sandro exita. O beijo assim mesmo. O último. O primeiro de uma nova vida. O adeus. O boa sorte. Me levanto e vou andando em direção à orla, mas ainda dá tempo de olhar para trás e ver aquela figura sentada diante do infinito. Aquela pessoa que já há muito não conhecia. A que se foi. Junto com o Sol."
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Agora já podem massacrar/elogiar/desdenhar.