quinta-feira, 30 de abril de 2009

er...


Às vezes você não sente uma vontade louca de escrever e não tem a mínima idéia sobre o quê escrever? Pensei em várias coisas... Até pedi pra uma amiga me dar um toque. Ela foi convidada pra ir à Paris passar um mês com um cara de internet que nunca a viu na vida. Pensei em escrever sobre isso, mas, acho dar idéia demais pra maluco. Não que seja uma coisa muito bizarra. Do jeito que eu tô ultimamente, sedenta de novas experiências, talvez eu tivesse aceitado na hora. O máximo que aconteceria seria perder meus órgãos pro mercado negro e ser manchete do jornal O Globo por 2 semanas. Seria um fim até legal, po. Passar na Globo em horário nobre. Quem sabe eles não fuçariam minha vida e descobrissem meu blog e eu fosse mais uma escritora póstuma? Talvez tivesse até mesmo exposição sobre minha vida no CCBB. Vai saber.
"Ó, falar de relacionamentos de internet megalomaniacos seria uma boa". Não, ela só podia estar de sacanagem com a minha cara, né? Sim, claro. E cair em mais um post emo, cheio de frustrações. Era tudo que eu queria pra animar o blog.
Pensei na gripe suína, mas acho que já tem textos e piadas demais por aí sobre esse assunto. Só no twitter é um stalkada atrás da outra. Esse dias li uma frase que achei muito legal [o Daniel até RT lá]: "Gripe suína, gripe do frango, vaca louca... Quem diria que o Apocalipse ia se tornar uma grande churrascada de Domingo...". Eu ri. Muito. Não lembro quem foi o autor, sei que é feio usa frases sem dizer quem criou, mas afinal, eu só escrevo por escrever. Não esperem muita coisa de uma simples bloggeira.
Falando em blog... Um carinha uma vez disse que meu blog é cheio de textos de menininha, clichês e que não acrescentam nada pra ninguém. Bingo! Ele acha que descobriu a pólvora por causa disso? Ele tem um blog fodão, admito. Mas eu ainda to tentando descobrir no que o dele acrescenta pra humanidade. Juro que um dia eu descubro e levo em consideração o que ele falou sobre o meu. Não que eu ache meu blog grande coisa. Na verdade nem acho. Mas é só um blog, gente. As pessoas poderiam levar as coisas de internet menos a serio [olha eu caindo no assunto de relacionamentos internéticos megalomaníacos de novo].
To achando legal isso de não ter o quê escrever, que você acaba escrevendo sobre um monte de coisa. Acho que vou começar a utilizar essa técnica.
Bom, resumindo, escrevi sobre tudo e sobre nada.
É, galere. Só mais um post, sobre qualquer coisa. [A verdade é que eu queria descer o post anterior hehe]
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Ah sim, hoje consegui escrever os releases sobre o novo cd do Vander Lee e o do Móveis pro Blogalternativa.
É, hoje foi um dia produtivo. Dormirei 12 horas todo dia.
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See all.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Apenas mais uma de qualquer coisa.




Já se sentiu anestesiado de tanta dor? Já sentiu uma coisa tão ruim que você achou que ela sairia de dentro de você e se materializaria na sua frente? É, parece musica do Simple Plan mas é o que tenho sentido ultimamente. É estranho, parece que os olhos são movidos à ócio: Se eu paro um segundo lá vem as lágrimas rolando até dizer chega [medo de ter que tomar soro caseiro daqui ha pouco]. Então, fazer piada com meus momentos ruins foi a forma que achei de poder pensar no assunto sem drama, sem me acabar de chorar também. Uma vez meu irmão terminou com a primeira namorada dele e ficou ouvindo a mesma musica o dia INTEIRO, chorando em frente o aparelho de som. Eu deveria ter o que... Uns 10 anos, mais ou menos. Eu não conseguia entender o que estava acontecendo. Sempre o vi feliz e cheio de marra pela casa. Resolvi perguntar pra minha mãe. Ela disse 'Ele terminou com a namorada'. Eu falei 'e isso dói tanto assim?'. Me surpreendi com o poder que alguém teve de fazer meu irmão [que sempre fora cheio de mania de fodão] sofrer e chorar pra todo mundo ver. Cresci e percebi que se alguém tem o poder de nos deixar doídos, esse alguém somos nós mesmos. Nós criamos expectativas, nós sonhamos, fazemos planos sem ao menos saber em que terreno estamos nos metendo. Sim, porque por mais que você conheça alguém de verdade e há anos, não se poder ter certeza absoluta do que essa pessoa sente por você, ou em relação à relação que tenham.
Ok, ok. Eu to enrolando pra dizer, mas a verdade é que me fodi. Me fodi feio, por conta dessa mania irritante que temos de construir sonhos e planos em cima de alguém. Essa mania de achar que o amor é lindo e suficiente. "Ah, vamos tentar, o amor se encarrega do que vier depois". CAÔ! O amor é um reles enfeite, um ornamento que usamos pra deixar a vida um pouco mais bonita. E você se deixa levar, se envereda por um caminho lindo, cheio de flores, passarinhos e às vezes até fadinhas. Vai saltitando pelos paralelepípedos cor-de-rosa [sim, porque uma pessoa apaixonada vê cada coisa brega, Deusmelivreeguarde ], ao som de alguma musica do Jorge Vercillo. Aí a pessoa que ta caminhando com você é linda, perfeita. Tem os olhos mais lindos que você já viu, fala coisas mais inteligentes e transcedentais que o Pedro Bial em final de Big Brother. E você se ilude, achando que é a pessoa da sua vida, que ela vai conseguir conviver com seus defeitos e vice-versa. Que vão enfrentar batalhas juntos, passar por momentos difíceis e se materem de pé. Pff! Chega uma hora que qualquer desentendimento vira uma batalha, qualquer lagartixa vira um dragão. E se dá conta que nenhum dos dois é São jorge: Não matam dragões e muito menos fazem milagres. E é aí que o caminho começa a virar Avenida Brasil, cheio de buraco e com um monte de carros andando a mais de 100 km/h desvairados [entenda carros como quiser ], quase batendo em você. Você vê quase o Vale da Sombra da morte: Os passarinhos começam a se transformar em reclamações e fofoquinhas, as flores viram cactos, palavras que cortam sua pele, e as fadinhas? Ah, as fadinhas... Prefiro não comentar sobre elas. Aí você olha pro lado e se depara com a outra pessoa que está do seu lado agora. Porque não é possível que aquele principe encantado tenha se tornado esse ser que você olha agora. Repara que o olhar é meio torto e frio. As palavras? Aqueles versinhos cheios de rimas pobres que você escreve no diário aos 14 anos. Sim, o nome disso é desilusão. A pessoa pode não ser esse mosntro que você está vendo agora, mas como a ilusão nos faz ver muito mais do que a pessoa é, a desilusão faz justamente o contrário. Te faz ver o real sem enfeites e ainda por cima piorado. O que resta nesse caso é esperar. É. Esperar que o monstro fique familiar. Sim, o relacionamento já era, mas às vezes vale a pena ter o monstrinho como amigo, afinal, é alguém com quem você se dividiu, que sabe tanto sobre você, que você acabou criando um carinho.
Enfim, eu tô desiludida, admito. Não sei se devo, sei que não faz diferença, mas ainda não cheguei no estágio do monstrinho. Ainda não consigo olhar a pessoa que amei com olhos de desilusão, apesar de a sentir latejante dentro de mim. Mas pelo menos já consigo usar o verbo amar no passado. Já consigo olhar pra trás e ver que fui feliz, que sonhar me fez bem, apesar de não querer que isso aconteça tão cedo.
É isso. Um texto exagerado que se contradiz. Acho que essa é a melhor definição do amor, pra mim, no momento.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Filhos da Puta: Tipos.


Um filho da puta.

Às vezes pode ser uma filha da puta. Mas isso não muda nada.

Eles estão sempre aí, esperando o momento certo para uma nova "filhadaputagem". Quando tudo começa a correr bem: Você conseguiu o grande emprego, todo mundo na nova empresa parece amigo, quase uma família, todos gostam de você, inclusive seu chefe. Mas são nessas horas menos improváveis que ele aparece. "O fulaninho estava de férias, queria te apresentar". Sim, você já tava sentindo o cheiro, aquele cheiro de perfume doce misturado com amaciante de roupas que te dá vontade de procurar a primeira lixeira pra vomitar. E ele sempre com o sorrisinho muito impecável, e um aperto de mão forte, do tipo "eu tô de olho em você" que só engana mesmo ao chefe - ou não -.

Há também o típico 'amigo filho da puta'. Aquele que só abre a boca pra falar merda na hora que a gente menos precisa. Faz brincadeiras com coisas que você tenha feito ou dito na frente de quem for. Geralmente na frente de quem não precisava saber: Seus pais, sua namorada, seu chefe, o padre, sua vó... E pior, quer que a gente acredite que foi sem querer, se faz de vítima quando você briga ou o evita, e consegue fazer com que as pessoas com quem ele te deixou em maus lençóis fiquem com pena dele e com raiva de você!

Mas não tem coisa pior que o parente filho da puta. Ele se parece bastante com o amigo filho da puta, mas você é obrigado a engolir, o que torna as coisas um pouco mais difíceis. Ele sempre chega na sua casa sem avisar. Isso quando não traz a família toda para acabar com sua despensa. Toma sua última cerveja e ainda manda você ir comprar mais. Você vai, como um pessoa educada [e porque você vai precisar encher a cara para o aguentar]. Quando você volta, vê a casa um caos: Crianças brigando e gritando na sua sala, a esposa dele tá deitada na sua cama de casal [ provavelmente grávida, filhos da puta procriam rápido e em grande quantidade], e seu parente ta vendo o jogo de futebol, bebendo sua última cerveja, com vários petiscos na mesinha de centro e mandando as crianças calarem a boca. A pior parte é que esse tipo de filho da puta é carente. Quando seu time faz um gol ele te abraça, com aquela pança nojenta [sim, a essas horas ele já esta sem camisa e usando o seu shortinho de pijama que você tanto gosta ], começa a pular abraçado com você, derrubando toda a cerveja no seu tapete novinho [quando sua mulher chegar vai ter um treco, fato ]. No fim do dia, a esposa acorda [parece até que sabe a hora certa de bater em retirada ], as crianças ainda estão brigando, e o filho da puta, que mais parece um gafanhoto, que arrasa uma plantação depois vai procurar outra, te abraça, todo feliz, sem nem perceber o quanto aquele dia foi um desastre pra você. Até te convida pra ir na casa dele, convite esse que você nunca aceita. Ele vai embora. Você só tem tempo de olhar à sua volta e ver o chiqueiro em que seu lar se tornou. E é sempre nessa hora que sua esposa chega...

Outro tipo, não tão importante, mas sempre incômodo, é o amigo filho da puta de sua namorada. "Você tem que entender, amor.. O conheço desde criança". É, meu caro, você tem que entender. O cara já é 'da família'. Sua sogra o adora, conhece a família toda dele, é super amiga da mãe e do pai do infeliz. E ela não ajuda: "Sempre quis que a Laurinha namorasse o Pedrinho, mas ela nunca quis...". É, ela fala isso na sua frente, geralmente naquelas festas da família, que tá cheia daquelas tias gordas mal-amadas, que queriam se realizar através da sobrinha prodígio. E é ele quem faz sala pros parentes dela, faz sala até mesmo pra você! Ele dá presentes melhores que os seus, ta na pagina de relacionamentos dela sempre dizendo coisas lindas, e sendo retribuído. Mas contra esse filho da puta não se tem muito o que fazer. Ou você o engole ou muda de namorada [e torce pra que a próxima tenha como melhor amigo uma mulher. Se não tiver muitos amigos, melhor.].Não muito diferente desse tipo citado, é a amiga filha da puta-perigueti do seu namorado. Essa geralmente não é tão amiga da família, o que não a torna menos incômoda. Porque esse tipo é cara de pau, suja e sutil. Se utiliza de celulares, paginas de relacionamentos [ principalmente ], MSN, fotologs, blogs e tudo mais que tiver ao alcance de suas vistas. Ela liga na hora que você tá no maior amor com seu namorado [ sim, ela consegue descobrir o momento exato ], ela passa na rua se jogando, ignorando sua presença. Manda recados duvidosos, e sempre arranja um jeito de deixar seu namorado em maus lençóis. O bom é que esse tipo quando ignorado muda de foco. Mas nunca vai deixar de ser filha da puta.

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Fato é que todo mundo conhece um filho da puta, e, óbvio, é um filho da puta na vida de alguém.


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[ to be continued... ]

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Cartas que eu não mando.

Chove torrencialmente agora. É bonito ver as plantas sendo lavadas, o céu cinza e triste e o efeito que a chuva faz quando cai no chão. Me lembrou aquele dia qua saímos no sol a pino, totalmente desprevinidos pra passear na Quinta, e fomos pegos de surpresa por uma daquelas chuvas de verão. Você falando pra eu deixar de ser boba e sair de debaixo da marquize da barraquinha. E fomos andando, passeando como se não houvesse chuva... As pessoas correndo e a gente ali, andando num tempo totalmente alheio, parecendo até que não fazíamos parte daquilo. Parecia um filme. É, eu fico pensando no que fomos, parece mesmo que não passamos de personagens de algum filme, de algum livro. Ando meio nostálgica. Leio, releio suas cartas, seus bilhetes, as dedicatórias de fotos e ainda não consigo lembrar de tudo e não chorar. Não consigo mais me relacionar com ninguém. Quando tudo parece que ta dando certo, acontece alguma coisa e acaba. E eu sempre acho que é o Destino que não me quer com mais ninguem, além de você. Como diziam, "a gente dá certo". Sabe, achei que tinha encontrado alguém que finalmente ia preencher o espaço que você deixou na minha vida. Ele é divertido, carinhoso, inteligente, diz me amar e eu realmente estava gostando dele. Mas é difícil acreditar no amor de alguém que não sabe conter seus impulsos, que põe tudo a perder por um pequeno momento de distração. Não duvido por completo do amor dele, sabe? Mas é difícil conquistar minha confiança depois que a perde. Você me conhece bem, sabe como é. Você quem me ensinou que às vezes num relacionamento a confiança vale mais que tudo, porque alguma coisa tem que fazer o amor ter chão...
Bom, não tenho muito mais o que te dizer...
A faculdade tá legal, tomei bomba em uma matéria, mas passei pro segundo semestre com uma média boa ainda. E sobre a Música... Não sei, não tenho tido inspiração pra pegar no violão, e sabe como é minha dificuldade pra juntar letra e melodia. Mas vou pensar em algo legal, só porque você pediu.
Enfim, me mande notícias.
Ainda sinto sua falta.
Beijos de sua acrônica.